Quase 90% das reservas globais de peixe estão a ser pescadas em pleno.

É algo que dá que pensar e, quanto a nós, é óbvio que tínhamos que fazer alguma coisa. Mesmo sendo evidente que a atividade humana é responsável pelo problema, não menos evidente é o facto de que é também no trabalho de pessoas que vamos encontrar a solução.

É por isso que o Grupo Jerónimo Martins decidiu abraçar dois grandes projetos em Portugal para a produção de peixe no mar: um em Sines, para produzir robalo; outro na Madeira, para produzir dourada. Espera-se que o projeto de Sines produza mais de 500 toneladas de robalo a partir de 2018.

Projecto de aquacultura Jerónimo Martins

Quase 90% das reservas globais de peixes são totalmente exploradas ou objeto de sobrepesca. Algo para pensar e algo para, obviamente, agir.

O projeto na Madeira está a ser desenvolvido em 3 fases: na primeira, estão a ser recolhidas 550 toneladas de dourada. 1.200 toneladas são esperadas para a segunda fase. Numa terceira fase, a produção poderá atingir as 2.400 toneladas de pescado por ano.

Em ambos os casos, optou-se pela produção de aquacultura em mar aberto, em vez da utilização de tanques, permitindo que o peixe cresça no seu habitat natural e preservando assim a biodiversidade dos ecossistemas. A interação com humanos é mantida ao mínimo até ao momento da colheita, para reduzir os níveis de stress dos nossos peixes.

Este é um plano a 10 anos, que visa aumentar a produção nacional destas e de outras espécies que são apreciadas pelos consumidores em Portugal – nomeadamente nas lojas Pingo Doce – em ambiente marítimo adequado, eficiente e altamente sustentável, evitando um dos maiores problemas que o mundo enfrenta hoje em dia – o esgotamento das reservas naturais de peixe.