Energias fósseis ou energias renováveis?

Uma boa parte das empresas começa a sentir o calor e a pressão: no mundo de hoje, as energias fósseis não são uma opção razoável. Algumas estão a começar a agir, adaptando os seus hábitos diários e alterando práticas energéticas.

Para o Grupo Jerónimo Martins, este é um daqueles temas que faz parte da estratégia há décadas. A rede de retalho opera mais de 500 lojas e Centros de Distribuição em Portugal, sob as insígnias Pingo Doce, Recheio, Hussel e Jeronymo, e fornecer energia para todas elas é um desafio.

Em 2018, o Grupo tomou duas decisões importantes para reduzir o seu consumo energético e promover práticas de sustentabilidade: contratar 100% de eletricidade proveniente de fontes renováveis e mudar progressivamente uma boa parte dos sistemas de iluminação para LED e luz natural.

A empresa lançou também um programa-piloto com a Ikaros-Hemera para gerar eletricidade utilizando painéis fotovoltaicos em duas das suas instalações na Região de Turismo do Algarve, que tem, em média, 300 dias de sol por ano. Ao todo, foram instalados 3.876 painéis solares sobre os 17.700 m2 do Centro de Distribuição de Algoz e Recheio Cash-and-Carry de Tavira.

Painéis solares do Centro de Distribuição de Algoz e Recheio Cash-and-Carry de Tavira.

Qual o impacto desta nova tecnologia?

Esta tecnologia irá reduzir a emissão de CO2 em 198,96 toneladas por ano, o equivalente a retirar de circulação 111 carros ou ao consumo energético de 525 casas durante um ano.

Um dos exemplos desta grande mudança é o Centro de Distribuição de Alfena. Construído em 2017, foi desenhado para ser o centro mais eficiente do Grupo. Todo o seu sistema de iluminação utiliza tecnologia LED com ativação e regulação de intensidade controlados por sensores de movimento e luz exterior, sendo que o aquecimento de águas se realiza através de painéis solares térmicos.

É este o caminho. Green and clean.